segunda-feira, 18 de abril de 2011

Palestra discute estética digital

Fonte: http://narrativasdiscentes.blogspot.com/

A programação que antecede o Seminário Narrativas Discentes: Conexões em Arte, traz  RAFAELLE RIBEIRO RABELLO para a palestra "Estética Digital: Teorias, Conceitos e Práticas na Arte Contemporânea". A palestra tem como objetivo discutir os assuntos mais recentes acerca do tema Arte, Ciência e Tecnologia. Na palestra, serão pontuadas as Teorias Estéticas, Pesquisas Artísticas e os Conceitos mais atuais que emergem do contexto da Arte em Mídias Digitais, abrangendo os ramos da Arte Genética, Vida Artificial, Realidade Virtual e demais discussões sobre o Ciberespaço e a Arte Interativa.


Data: 19/04/2011 (Terça Feira)

Hora: 19 h

Local: Espaço Benedito Nunes (Saraiva Megastore - Boulevard Shopping)

Endereço: Avenida Viscode de Souza Franco

quarta-feira, 13 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Tu Já Rainha"

Luê, show "Tu Já Rainha"

Todo sábado do mês de abril, Luê Soares apresenta para o público paraense o primeiro show oficial da carreira:  o "Tu Já Rainha". Luê canta e toca rabeca ao lado dos músicos Rafael Barros (percussão), Renato Torres (violão e guitarra), Rubens Stanislaw (contrabaixo) e Júnior Soares (voz, violão e direção musical). O show ocorre no Sesc Boulevard, no bairro da Campina em Belém, número 522, às 19 horas. A entrada é de graça!

sábado, 2 de abril de 2011

Hora Pavuleira


              Texto enviado por Yan Santos
               
              T
odos os sábados terão, agora, a música do grupo Arraial do Pavulagem web rádio "Rádio Cultural do Pará". A idéia é divulgar a música do grupo através da internet.

              "Hora Pavuleira" será o nome do programa que vai estrear neste sábado (2), às 17h. A locução fica por conta de Yan Pêá e a programação será feita pelos ouvintes, através do twitter, onde os ouvintes podem mandar mensagens para @Yan_Pea, ou por meio do chat no site da web rádio. Os ouvintes terão liberdade para pedir qualquer música contanto que seja do grupo Arraial do Pavulagem.

            O programa terá duração de 1 hora e sempre no último sábado do mês terá sorteios.
 A Rádio Cultural do Pará foi criada recentemente com vários programas que visam a valorização da cultura popular, tendo como ferramenta programas específicos de música brasileira de raiz, música instrumental, música popular paraense, entre outros nesta linha.                                                        

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Meninas pavuleiras

Hellen, Rute, Jaque e Marluce na concentração do Cordão do Peixe-Boi


Foto enviada por Rute Santos. Envie a sua também com o crédito do autor da foto para  imprensa@arraialdopavulagem.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

Semana Cordão do Peixe-Boi 2011

Você mandou, a gente publica. E durante toda semama a postagens de fotos (e vídeos), de quem foi para o nosso cortejo no domingo (27), vão continuar. Agradecemos a Deborah Cabral que gentilmente cedeu suas fotos do Cordão do Peixe-Boi 2011 para o blog. Confira:

Brincante do Batalhão da Estrela durante cortejo

Garotos do projeto "Orube de Arte e Educação"

Êh, Peixe-Boi!

Orube durante a 'Roda Ancestral' na Praça dos Estivadores

Integrantes do Batlhão da Estrela durante 'Roda Ancestral'

Música no pé, menina

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mais imagens do Cordão do Peixe-Boi

Graças ao apoio e colaboração de uma série de fotógrafos profissionais e amadores, foi possível para a equipe de comunicação do Instituto Arraial do Pavulagem (Alexandre Nascimento, Hugo Almeida e Yorranna Oliveira) mostrar um pouquinho do Cordão do Peixe-Boi 2011, realizado ontem (27) em Belém do Pará.

Confira as fotos de Elcimar Neves:

Batalhão da Estrela

Tucano feito de garrafa pet

Crianças nos tradicionais barquinhos do Cordão do Peixe-Boi

Peixe-Boi sobrevoando o público

domingo, 27 de março de 2011

Peixe-Boi 2011



Allan Carvalho no "Brilho da Aurora"/Foto: Alexandre Nascimento
 Amanheceu em Belém do Pará e o Instituto Arraial do Pavulagem celebrou o raiar do dia  neste domingo (27), por volta das 6 horas na escadinha da Estação das Docas. Era o "Brilho da Aurora", uma programação inédita nos eventos do Instiuto. O "Brilho da Aurora" é inspirado nas alvoradas das festas de santo do interior do Pará, e teve música, a presença de 'Mestre Cardoso', que aos 78 anos de idade veio de Ourém (PA) especialmente para  participar do cortejo de cultura popular e educação ambiental em Belém, o Cordão do Peixe-Boi. O "Brilho da Aurora" contou ainda com a poesia de gente como Juraci Siqueira, poeta e trovador, mais conhecido por essas quebradas do norte do país como o “Filho do Boto”.

Mestre Cardoso durante a alvorada/Foto:Alexandre Nascimento
Juraci Siqueira no "Brilho da Aurora"/Foto: Alexandre Nascimento
Logo depois da alvorada, o público começou a chegar para acompanhar o Cordão do Peixe-Boi. E dezenas de pessoas participaram da roda cantada, enquanto esperavam o símbolo da festa, o Peixe-Boi brinquedo construído numa estrutura de pano e ferro para refletir  sobre a relação do homem com o meio ambiente. O peixe-boi  da Amazônia (Trichechus inunguis) é um animal ameaçado de extinção. Mamífero de água doce, ele representa  parte do imaginário submerso das populações ribeirinhas. Criado em 2003 pelo Instituto Arraial do Pavulagem, o brinquedo é trazido de barco pelas águas  da baía do Guajará, mas devido a problemas técnicos, a tradicional chegada pelo rio não ocorreu. 

Simbolicamente o Peixe-Boi emergiu das profundezas para denunciar o desrespeito com a natureza, sobrevoando a multidão e dando o início ao cortejo que percorreu apenas o entorno da Praça dos Estivadores. A ideia inicial era prosseguir pela travessa Frutuoso Guimarães, rua 15 de novembro, Avenida Portugal e descer pela Boulevard Castilhos França novamente e passar em frente à Feira do Ver-o-Peso. Mas agentes da Companhia Municipal de Trânsito de Belém (CTBel) impediram o trajeto e o cortejo deu meia-volta. E quando o Cordão do Peixe-Boi se preparava para entrar na Praça dos Estivadores, funcionários da organização da festa de aniversário dos 384 do Ver-o-Peso vieram informar que o cortejo poderia passar pelo local. A direção do Cordão do Peixe-Boi agradeceu a iniciativa. No entanto, já era tarde. Fica pra próxima Ver-o-Peso.
Peixe-Boi (Foto: Marcelly Quintairos)
Batalhão da Estrela (Foto: Lucelle Nascimento)
Ao som de samba de cacete, pássaro, carimbó e bangüê, o Batalhão da Estrela deu o ritmo de cortejo. Em 2011, o evento sofreu modificações para resgatar a essência do projeto. Primeiro saiu do período carnavalesco para evitar comparações com a festa e tentar reverter distorções acumuladas com o passar dos anos, como o consumo de bebida alcoólica. Os horários foram repensados: tudo vai começar e terminar cedo, para que as crianças e os idosos também participem. E até o trajeto ganhou novos caminhos – do encerramento na Praça do Carmo à Praça dos Estivadores e percorrerá o entorno do local. A 9ª edição do cortejo  teve o apoio do Governo do Estado do Pará, Prefeitura Municipal de Belém, Sindifisco (Sindicato dos Auditores da Receita Federal do Estado do Pará), da EntreAtos Companhia de Artes, Asflora (Instituto Amigos da Floresta Amazônica), Associação dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis da Pedreira, Serviço de Atendimento Médico de Emergência e Resgate (Samer) e Associação dos Produtores Orgânicos do Estado do Pará – Pará Orgânico. 

Brincantes com adereços do Cordão do Peixe-Boi/Foto: Carla Barroso
 Na Praça dos Estivadores, o Cordão do Peixe-Boi e o Cordão da Arara, do projeto Orube de Arte e Educação, do Conjunto Satélite, em Belém, entoaram  e executaram cantos e danças indígenas e africanas em conexão com nossa matriz ribeirinha na chamada 'Roda Ancestral'. A Praça recebeu ainda uma feira de protdutos orgânicos, promovida pelo Instituto em parceira com a Pará Orgânico, além da doação de mudas de plantas de espécies como jatobá, açaí, andiroba, favarara, ingá e palheteira pela Asflora, que trouxe os personagens "Curupira", "Mãe Natureza" e "Curupira" para o cortejo, no intuito de fomentar o diálogo sobre a proteção da natureza e a melhor forma de conviver com ela, com temas sobre a flora, fauna, dispersão de sementes, reflorestamento, manejo florestal, desenvolvimento sustentável, queimadas e contaminação de recursos hídricos.

"Mãe Natureza", "Matinta Perera" e "Curupira"/Foto: Marcelly Quintairos

Cerca de 100 crianças e adolescentes, do Colégio Dom Mário, no bairro da Cidade Velha, participaram do Cordão do Peixe-Boi. Através de um projeto da escola, a Resenha Literária, que este ano tem como tema a questão ambiental, e a parceria do Instituto, a garatoda teve oficinas de canto, em março para cantar as músicas tocadas no Cordão. E durante os meses de fevereiro e março, os alunos ajudaram a construir um  jacaré, escolhido em votação pelos estudantes.

O grupo Arraial do Pavulagem e convidados encerraram o cortejo com shows na festa da cultura popular em meio a sol  e chuva. E todo mundo  pôde voltar mais cedo pra casa com o término do evento pouco depois de 12h30.
Cortejo para crianças (Foto: Carla Barroso)
Grupo Arraial do Pavulagem (Foto: Lucelle Nascimento)
Todos os detalhes do cortejo foram transmitidos pelo Twitter, via Twitcam pela equipe de comunicação do Instituto Arraial do Pavulagem (Alexandre Nascimento, Hugo Almeida e Yorranna Oliveira).

 Peixe-Boi chegando à Pça dos Estivadores/Foto: Marcelly Quintairos

Pernas-de-pau (ao fundo) / Foto: Marcelly Quintairos

Você pode conferir as fotos do Cordão do Peixe-Boi no flickr oficial do Instituto: http://www.flickr.com/photos/pavulagem/

Também pode conferir as imagens do Cordão na nossa página no Facebook, basta digitar – Instituto Arraial Do Pavulagem. As fotos foram gentilmente cedidas por integrantes do Batalhão da Estrela e pelo público.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Cordão do Peixe-Boi 2011

Fotos: Alexandre Nascimento

É com os primeiros raios de sol que o Cordão do Peixe-Boi 2011 celebra a cultura popular e o meio ambiente. O cortejo realizado pelo Instituto Arraial do Pavulagem terá, pela primeira vez desde sua criação em 2003, uma alvorada para esperar o Peixe-Boi, chamada de “Brilho da Aurora”. A programação começa às 5 horas na Escadinha da Estação das Docas, com músicas escolhidas especialmente para o momento e já disponíveis no blog do Instituto: www.arraialdosaber.blogspot.com/

Inspirada nos antigos cordões de bicho, a festa  tem como símbolo o peixe-boi, um brinquedo construído de sucata para simbolizar a preocupação com a floresta, com a degradação ambiental, com a pesca predatória. E como se emergisse das águas da Baía do Guajará, ele sobrevoa a multidão e traz das profundezas do rio a denúncia do desrespeito com o meio ambiente. “É um exercício de cidadania cultural e ambiental na Amazônia, é uma celebração festiva interativa popular, resultante de uma metodologia que evoca a transmissão de saberes e fazeres tradicionais, desencadeados por meio de oficinas, rodas cantadas, ensaios abertos, seminários, entre outras formas de ensinoaprendizagem promovidas pelo Instituto”, explica Walter Figueiredo, produtor cultural do Instituto Arraial do Pavulagem, e um dos idealizadores do Cordão do Peixe-Boi.
Ensaio para  o Cordão do Peixe-Boi


Integrantes do Batalhão da Estrela
A 9ª edição do cortejo conta com o apoio do Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Belém, Sindifisco (Sindicato dos Auditores da Receita Federal do Estado do Pará), da EntreAtos Companhia de Artes, Asflora (Instituto Amigos da Floresta Amazônica) e Associação dos Produtores Orgânicos do Estado do Pará – Pará Orgânico. Em 2011, o evento sofreu modificações para resgatar a essência do projeto. Primeiro saiu do período carnavalesco para evitar comparações com a festa e tentar reverter distorções acumuladas com o passar dos nos, como o consumo de bebida alcoólica. Os horários foram repensados: tudo vai começar e terminar cedo, para que as crianças e os idosos também participem. E até o trajeto ganhou novos caminhos – o encerramento na Praça do Carmo será agora na Praça dos Estivadores e percorrerá o entorno do local.
“Somos uma escola sem paredes e nesse local a bebida não viabiliza nada. A bebida não pode ser comparada com o exercício cultural, a criança e o idoso estavam sendo expurgados desse espaço. A prioridade para nós é fortalecer a cultura popular fora de uma atmosfera contaminada. A medida para a vida exige uma mudança qualitativa, a retirada do cortejo do carnaval é para preservar a nossa imagem e a nossa história, que construímos ao longo do tempo”, afirma Ronaldo Silva, músico do grupo Arraial do Pavulagem, pesquisador cultural do Instituto e um dos principais defensores da retomada às origens do projeto do Peixe-Boi.
Quem não puder participar da alvorada, a concentração do cortejo inicia às 7 horas na Escadinha, com saída prevista às 8 horas em direção ao Ver-o-Peso e retorno para a Praça dos Estivadores. O novo local foi escolhido por ficar em frente à sede do Instituto Arraial do Pavulagem e por se configurar como espaço que precisa ser valorizado culturalmente tanto pelo poder público, como pelos moradores da cidade. Na Praça, haverá uma ‘Roda Ancestral’ com a execução de ritmos e danças de origens africana e indígena, em conexão com a nossa matriz ribeirinha.  O grupo Arraial do Pavulagem e convidados fazem o show de encerramento do cortejo, programado para 10 horas da manhã.
Feira, teatro e plantas
Em parceria com a Associação de Produtores Orgânicos do Estado do Pará – Pará Orgânico, o Instituto Arraial do Pavulagem vai realizar, ainda, uma Feira de Produtos Orgânicos que será montada na Praça dos Estivadores, com venda de hortaliças (alface, couve-flor, cheiro verde), frutas regionais (cupuaçu, pupunha), flores tropicais, plantas medicinais e ornamentais, e produtos fitoterápicos, trazidos de vários municípios do Estado, como Irituia, Benevides e Santo Antônio do Tauá.
Por não utilizarem insumos agrícolas, na maior parte dos casos, os produtos orgânicos são bem mais caros do que os produtos à base de agrotóxicos. No entanto, na Feira os próprios produtores vendem diretamente sua produção para o consumidor, barateando o valor dos itens. “Ao venderem direto para o consumidor, a diferença de preço, em média, é o mesma dos produtos convencionais. E em termos de qualidade nutricional, os produtos orgânicos não têm comparação”, afirma Henrique Oeiras, diretor de produção do Pará Orgânico.
Além da Feira, o Instituto promoverá uma doação de 200 mudas de plantas de espécies frutíferas (andiroba, ingá, açaí, fruta-pão e jatobá), por meio do Instituto Amigos da Floresta Amazônica – Asflora. Entidade civil sem fins lucrativos, a Asflora foi criada em 2000 e tem como missão educar, preservar, reflorestar e promover o intercâmbio de informações a partir do princípio do desenvolvimento sustentável da região amazônica.  A ONG trará na bagagem para o cortejo outra ação que desenvolve no Estado: o “Teatro de Floresta”, com personagens como a ‘Mãe Natureza’ e o ‘Curupira’, no intuito de fomentar o diálogo sobre a proteção da natureza e a melhor forma de conviver com ela, com temas sobre a flora, fauna, dispersão de sementes, reflorestamento, manejo florestal, desenvolvimento sustentável, queimadas e contaminação de recursos hídricos.
Crianças e adolescentes

Desde o dia 15 de março, sempre nas manhãs de terça e quinta-feira, mais de 100 crianças e adolescentes, do Colégio Dom Mário, no bairro da Cidade Velha se prepararam para participar do Cordão do Peixe-Boi. As atividades ocorreram através de um projeto da escola, a Resenha Literária, que este ano tem como tema a questão ambiental, e a parceria do Instituto. Além das oficinas de canto, os alunos também participam de uma oficina de confecção de adereço, promovida aos sábados, desde fevereiro, pelo cenógrafo Luís Girad, para construir mais precisamente um jacaré. O animal foi escolhido em uma votação pelos estudantes do maternal ao nono ano para representar o colégio durante o cortejo.
Músico Allan Carvalho durante oficina de canto no Colégio Dom Mário
“Essa é uma experiência inovadora. Aqui na escola a gente está tentando passar para os meninos que cultura é algo que faz parte da vida, que o que eles estão vivenciando aqui é uma experiência de vida. A cultura traz uma série de conhecimentos e se a escola não for a  transmissora disso, quem vai ser? Cultura é conhecimento, e é papel da escola promover essa conscientização. E fazer isso de uma forma mais lúdica, mais prazerosa, porque só falar não funciona”, acredita Rosângela Melo, coordenadora do projeto Resenha Literária.
Serviço:
9º Cordão do Peixe-Boi
Data: 27 de março (domingo)
Horário do ‘Brilho da Aurora’: 5 horas
Horário de saída do cortejo: 8 horas
Local de concentração: Escadinha da Estação das Docas, no bairro da Campina em Belém
Contatos para imprensa: Yorranna Oliveira – Assessoria de Imprensa Instituto Arraial do Pavulagem (8401-8286)