segunda-feira, 21 de março de 2011

Cordão do Peixe-Boi 2011: Roda Cantada

Conheça as músicas do repertório da já tradicional Roda Cantada, momento que precede os arrastões promovidos pelo Instituto Arraial do Pavulagem.

A Roda Cantada na concentração para o cortejo, a partir das 7h na 'Escadinha', em frente ao Portão de Entrada da Estação das Docas.

Segue a lista de músicas da Roda Cantada:
- Para ouvir a música, basta clicar no botão no Play
- Para baixar a música para seu computador, basta clicar no Título da música

Aruê, aruê, aruê!
Aruê, aruê, aruá!
Bate o vento na roseira
Me leva pra Marudá
Minha mãe me deu uma calça
Uma calça de pano azul
Para dançar o carimbó
Fazer chorar quem tem amor

Esta chuva miúda
Batendo no rosto me faz sorrir
Deixa a chuva bonita, gostosa
De pressa com força cair
Lá no Norte quando chove
É uma festa sim senhor
É mesmo que a volta
Do nosso perdido amor
Deixa a casa e vou ao campo
Deixa a chuva me molhar
É bonito, tão bonito
Ver a roça esverdejar
Ver depois todas as flores
Que a poeira castigou
Tão se abrindo de mansinho
É bonito sim senhor

Ciranda, ciranda da beira da praia
Arraia, espardate, cavalo marinho
Meninos de barro, ô aro da lua
Eu vou pelos rios florindo taperas
Pois é na floresta que eu vivo cantando
Dançando ciranda, bailando, pois é
O verde exala em torno de mim
Um cheiro suave de patchuli

Naquele quadro pintado
As cores cá da floresta
A festa do Marajó
É quando nasce uma estrela
No céu, no céu, no céu azul resplandece
A luna, a luna, a luna prata meu mano
O ano inteiro eu balanço
Na dança lá da barreira
Eu sou canoa Gizela
Irmã do vento e da aurora
Na hora que eu te vejo
Desejo teu beijo flora (2ª mana) (3ª agora)

Lá na casa da Rosélia tem pé de manjericão
Tem roseira perfumada tem papoula e agrião
Quando o vento da campina vem chegando balanceia
Perfumeia a brisa leve, brisa leve perfumeia
Corre maninha vem essa Ana flor do galho
No jardim flor do querer serenando, serenando
Perfume suave, perfume tão doce

Não jogue lixo no chão, chão é pra plantar semente
Pra dar o bendito fruto pra alimentação da gente
O peixe que sai do rio o amor que sai do peito
Água limpa da fonte, um sentimento perfeito
A terra que tudo cria não pede nada demais
Ser tratada com carinho para vigorar a paz
Não jogue lixo no chão nem rios, lagos e mares
A Terra é nossa morada onde habitam nossos pares
A natureza é quem cria o amor imediatamente
Milagre que faz a vida, bendito fruto do ventre
Se queres sabedoria, aprenda isto de cor
A Terra é a mãe da vida, útero, ventre maior

Secundina vai, eu lá não vou
No jardim do rei apanhar flor
Apanhar flor, apanhar flor
No jardim do rei apanhar flor

Na praia do Itatinga ia morrendo de sede
Uma moça me deu água na rama da in’salsa verde
Salsa verde na panela é tempero natural
Quem tem sua amor, moreno vem aqui pra namorar
Quando eu saí chibui todo mundo duvidou
Quando eu saí com ele todo mundo acreditou
Cajueiro pequenino carregadinho de flor
Eu também sou pequenino carregadinho de amor

Larga essa peixeira Zé
Pega na enxada que a chuva já vem pra cá
Vamos cuidar dessa terra que é nossa
Eu sei que plantando ela dá
Olha pras nuvens de Deus
No céu se enfeitando e a chuva formando acolá
Vamos plantar a semente do bem
Deixando o ódio pra lá
Se a chuva cai, brota a semente
E a planta nasce, não morre gente
Ninguém procura fugir da roça
E uma palhoça é um palacete pra gente
Olha pro céu se enfeitando
Vamos pedir pra não ser temporal
O pouco, por Deus, é fartura
Joga fora a semente do mal

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